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Quem pode inscrever-se na Sociedade e com que Benefícios

Podem inscrever-se/ associar-se na Sociedade licenciados em Psicologia ou Medicina, e alunos finalistas destas áreas. Ao associar-se, para além da possibilidade de se inscrever em seminários de supervisão, módulos teóricos e Especialização em Psicoterapia, adquire tambem:
- Acesso a zonas restritas da webpage da Sociedade, como a área de downloads, percurso formativo pessoal ou outras zonas informativas, através de "login" na conta pessoal;
- Acesso às Plataformas Electrónicas e participação livre em algumas das suas actividades calendarizadas e integradas na Especialização: o visionamento de video didácticos, o download de leituras e instrumentos de intervenção e avaliação, participação em diversos exercícios didácticos e de aprendizagem;
- Acesso livre a um conjunto de recursos bibliográficos e Multimédia, instrumentos de avaliação e intervenção clínica através de base de dados em Plataforma Electrónica/ à Distância; 
- Participação livre em alguns dos webinares com convidados nacionais e estrangeiros;
- Acesso a "newsletter" periódicas, com informação relevante relativa a actividades da Sociedade;
- Integração progressiva numa comunidade de profissionais que funciona em rede e interajuda
- Dados profissionais promovidos através de directório de psicoterapeutas

A Especialização só pode ser frequentada por psicólogos ou também por outros licenciados?

A Sociedade de Psicoterapias Construtivistas é uma organização científica sem fins lucrativos a que estatutariamente apenas se podem associar licenciados em psicologia ou medicina. Assim as actividades formativas e pós-graduadas que promovemos na área da psicologia clínica e da psicoterapia são destinadas exclusivamente a estes profissionais.

A Especialização é reconhecida pela Ordem dos Psicólogos Portugueses?

A Sociedade foi uma das primeiras organizações sem fins lucrativos a assinar o protocolo de colaboração com a OPP, tendo em vista o desenvolvimento das Especialidades. Assim, e de acordo com o Regulamento Geral de Especialidade Profissionais da OPP publicadas em Diario da Republica de janeiro 2016, "para efeitos de equiparação, no âmbito da especialidade avançada de psicoterapia são reconhecidos como especialistas todos os psicoterapeutas formados por entidades com protocolo com a Ordem " (Artigo 15º/5).

A Especialização pode ser frequentada por estudantes de psicologia?

A Especialização pode ser frequentada por estudantes de psicologia finalistas do 5º ano, ou seja no 2º ano do mestrado integrado.

A Especialidade decorre em Horário Pós-laboral?

Sim, as actividades decorrem dominantemente em horários pós-laborais, final do dia - 21.30h - 23:45h, e sábados.
Apenas os retiros IFS decorrem fora deste formato pós-laboral

O que é o regime de frequência modular?

No regime de frequência modular o psicoterapeuta em treino inscreve-se apenas nos módulos que mais lhe interessam, e não em todos os módulos que constituem a oferta do plano de estudos do semestre. Esta modalidade de frequência das actividades da Especialização permite um ajustamento do ritmo do percurso formativo aos diferentes contextos ocupacionais de cada participante.

Nota: É condição para a inscrição neste regime ser membro da Sociedade e estar inscrito em um Seminário de Supervisão, que consideramos a base segura para um bom desenvolvimento Clinico do psicoterapeuta em treino.

O que é o regime de frequência semestral?

No regime de frequência semestral o psicoterapeuta em treino inscreve-se em todos os módulos que constituem a oferta do plano de estudos do semestre. Esta modalidade de frequência das actividades da Especialização permite um ritmo mais acelerado do percurso formativo bem como alguma economia em termos de custos de inscrição.

É possível iniciar a Especialização em qualquer semestre ou mesmo a meio de um semestre?

Uma vez que o percurso da especialização é avaliado pela carga horária nas 4 vertentes formativas - desenvolvimento pessoal, seminário de supervisão, clinica supervisionada e formação teórica - é possível em qualquer momento a inscrição num módulo ou seminário de supervisão ou outra actividade relevante para o/a interessado/a. Qualquer actividade é contabilizada no percurso formativo pessoal tutoreado na Sociedade. 

Quais são os critérios de treino de psicoterapeutas da EFPA?

 

A EFPA define 4 áreas de treino e formação para a certificação o que designa por psicólogo psicoterapeuta: 400 horas de formação teórica em modelos de intervenção psicoterapêutica, 100 horas de desenvolvimento pessoal 150 horas de seminário de supervisão - favor conferir na pagina da EFPA

Quantos anos ou semestres são necessários para terminar a Especialização?

A Especialização segue as normas da EFPA: 400 horas de formação teórica em modelos de intervenção psicoterapêutica, 100 horas de desenvolvimento pessoal, e 150 horas de seminário de supervisão - favor conferir na pagina da EFPA. Assim no regime de frequência semestral (mais acelerado) alguns destes critérios ficam preenchidos em 3 semestres, outros em 6 semestres; no regime modular o ritmo será mais lento. Assim entre três e quatro anos lectivos é possível terminar a Especialização. 

Há um programa para os cerca de 3 ou 4 anos que a Especialização pode demorar?

Embora a Especialização possa demorar cerca de 3 anos( seis semestres, se frequentada em regime semestral) muitos participantes necessitam de mais um ou dois semestres para satisfazerem quer os critérios da EFPA para a clínica supervisionada,  quer critérios pessoais ou de supervisão. De igual modo nesta Especialização não apresentamos um Plano de Estudos rígido e estático para um período de 3 ou 4 anos. Procuramos sim inovar a cada semestre, com actividades novas e desafiantes, e intervenientes nacionais e internacionais que melhor representam desenvolvimentos relevantes de modelos contemporâneos. Seguimos um treino tutorial, focando nas necessidades de cada participante, e oferecendo a cada as oportunidades formativas necessárias nas vertentes de desenvolvimento pessoal, relacional e experiencial, conceptual, e metodológico.

Assim cada participante só tem que se inscrever nas actividades sugeridas a cada semestre, de modo a completar o seu percurso de treino teórico, experiencial, ou clínico, e assim alcançar o numero mínimo de horas nestas vertentes que lhe permitem a certificação na Especialidade Avançada em Psicoterapia.

Como decorrem as Actividades à Distância?

Atente que as actividades à Distância são sempre em grupo, e são sincronas isto é, há uma apresentador ou dinamizador, e um grupo de colegas presentes em tempo real, com acesso ao seu próprio video/imagem e audio/voz, e o recursos a materiais de leitura ou multimédia.

É possivel fazer toda a Especialização à distância?

O plano de Estudos actual da Especialização tem já uma componente muito forte - mais de 55% de actividades à distância. Atente que as actividades à Distância são sempre em grupo, e são sincronas isto é, há uma apresentador ou dinamizador, e um grupo de colegas presentes em tempo real, com acesso ao seu próprio video/imagem e audio/voz, e o recursos a materiais de leitura ou multimédia. Não deixamos pois de valorizar a aprendizagem presencial e a experiência de relação próxima entre colegas e supervisores, bem como o contacto e aprendizagens directas com autores internacionais e nacionais dos modelos de psicoterapia contemporâneos com maior reconhecimento e actualidade científica.
 

É necessário ser fluente en inglês ou outra lingua que não o português para fazer a Especialização?

O inglês é a lingua internacional das comunidades científica e profissional em psicologia, e um meio essencial para estudar, comunicar e evoluir na psicologia clínica em particular. Muitos dos intervenientes no percurso formativo são internacionais e como tal o inglês é sempre a primeira opção. Ainda assim o português é a lingua em que mais se fala e discute os diversos modelos psicoterapêuticos contemporáneos que estudamos e inspiram as nossas práticas e aprendizagens.

É necessário estar em pratica clínica para integrar um seminário de supervisão?

Os seminários de supervisão sendo em grupos de 7 a 12 participantes, são dominantemente a discussão participada de 2 a 3 casos por sessão. Assim nem todos apresentam casos para supervisão, mas todos participam na discussão.

Em termos de certificação qual a ligação ou coordenação da Sociedade com a EFPA?

A sociedade não tem actualmente qualquer ligação formal com a EFPA, apenas subscrevemos enquanto organização de psicólogos os critérios de formação e treino de psicólogos psicoterapeutas. A OPP é actualmente membro da EFPA e a Sociedade assinou o protocolo com a Ordem no sentido da colaboração nas Especialidades Avançadas. Neste sentido pode consultar o Regulamento Geral de Especialidades da Ordem dos Psicólogos Portugueses, disponível em PDF nos recursos desta mesma página web.

Que certificação confere a Sociedade ao longo ou no final do percurso da Especialização?

A Sociedade certifica continuamente todo e qualquer percurso que um/a psicoterapeuta em treino completa na Especialização. A certificação final é sempre feita evocando os critérios EFPA do Psicólogo Psicoterapeuta, e em coordenação com a OPP. Neste sentido deve consultar o Regulamento Geral de Especialidades da Ordem dos Psicólogos Portugueses, disponível em PDF nos recursos desta mesma página web.

A Especialização confere algum grau académico?

A Especialização é uma pós-graduação na medida em que se exige um mínimo de 300ECT para poder aceder a este treino. Mas não confere um grau académico.

Que modelos psicoterapêuticos se abordam e ensina na Especialização?

Na Especialização procuramos que todos os participantes tenham contacto com um grupo alargado de modelos psicoterapêuticos contemporâneos, de inspiração construtivistas e socio-construcionista, com maior ou menor pendor experiencial. De entre um grupo de cerca de 15 a 20 modelos que revisitamos periodicamente, poderíamos destacar, de entre outros, a Terapia Orientada pelo Focusing (Gendlin e outros), as Terapias Narrativas, dialógicamente orientadas, e entre estas a de Re-autoria (White& Epstein), a Terapia Focadas nas Soluções (Shazer), a Terapia de Coerência (Ecker & Hulley), a Terapia de Redecisão (Goulding), a Terapia Construtivista de Luto (Neimeyer), a Terapia Interpessoal Cognitiva para disturbios de personalidade (Dimaggio), a Terapia Experiencial Dinâmica Acelerada (Fosha), a Terapia Focada nas Emoções (Greenberg), ou a Terapia Focada nas Emoções para Trauma Complexo (Pascual-leone). Mais recentemente a Sociedade é Partner com a CSL para o Treino IFS, a Terapia dos Sistemas Familiares Internos, um modelo baseado no Mindfulness e na Multiplicidade da Mente.

Que filosofia orienta o treino de psicoterapeutas na Sociedade?

Abertura integracionista para diferentes escolas e abordagens da psicoterapia: esperamos que cada psicoterapeuta em treino tenha conhecimento não só de abordagens empiricamente suportadas para as diferentes populações clinicias, mas demonstre algum domínio de um ou mais modelos psicoterapêuticos contemporâneos aplicáveis a um considerável número de problemas e grupos clínicos. Abertura epistemológica através do construtivismo clínico e de outras correntes facilitadoras do crescimento relacional. O contacto directo com autores de modelos de intervenção contemporâneos reconhecidos nas comunidades científicas e profissionais nacionais e internacionais é outra das orientações dominantes na filosofia formativa da Sociedade.

Quem frequenta a Especialização em psicoterapia?

Frequenta a Especialização psicologos e psicologas de todo o país - continente e ilhas-, mas também da comunidade lusofona, como Angola, Moçambique e Brasil. Estes participantes desenvolvem as suas actividades clínicas nos contextos mais diversos como hospitais e centros de saúde, centros comunitários de protecção infantil, juvenil e familiar, clínicas privadas, etc.

O que é o Construtivismo?

O Construtivismo é uma escola de pensamento referente à natureza da experiência subjectiva, que defende não existir percepção directa de uma realidade objectiva; pelo contrário, a mente do sujeito que percepciona dá forma e constrói de forma activa, ainda que não consciente, a realidade experienciada, e activamente atribui o significado que tal “realidade” parece conter em si mesma. Quando aplicada à psicoterapia, uma das várias implicações do construtivismo é que o terapeuta não possui um conhecimento da realidade objectivamente “correcto” e passível de ser transmitido ao cliente. Esta abertura para a experiência subjectiva parece-nos ser de extrema utilidade para ajudar o psicoterapeuta a aprender sobre o paciente.

Caso estes tópicos não respondam a alguma das suas dúvidas envie-nos por favor email com a sua questão ou questões, para construtivistas@sppc.org.pt.
Melhores Saudações!